Foto: Afonso Santana

Após cinco anos da tragédia com lancha Cavalo Marinho, caso segue sem solução na justiça

Há cinco anos a Bahia vivia a dor de uma tragédia. O acidente com a lancha Cavalo Marinho I que fez 19 vítimas durante a travessia Salvador – Mar Grande. Mesmo depois de tanto tempo sobreviventes e familiares das vítimas ainda esperam na justiça por uma resolução para o caso. Os sobreviventes da tragédia e familiares ainda esperam decisão da Justiça sobre as indenizações.

Segundo o portal g1ba, além das 19 vítimas no dia do acidente, outra pessoa morreu em 2018, por sofrer de depressão e estresse pós-traumático – que é o distúrbio caracterizado pela dificuldade em se recuperar depois de vivenciar um acontecimento violento e/ou impactante. A família de Adailma Santana Gomes ainda luta para que ela seja reconhecida como a 20ª vítima da tragédia.

Quando o acidente aconteceu, em 2017, a Defensoria Pública da Bahia ajuizou 46 ações contra a CL Transportes Marítimos – dona da embarcação Cavalo Marinho I. Desse total, 41 casos ficaram na comarca de Itaparica e as outros cinco em Salvador.

Ao decorrer dos anos, alguns sobreviventes e familiares constituíram advogados particulares e 35 processos seguiram com a Defensoria Pública. Esses processos contemplam 37 pessoas, porque três pessoas de uma mesma família entraram com a ação juntas.

A maioria das ações foi conclusa desde 2019, ou seja: os autos finalizados foram enviados à Justiça. Com isso, falta apenas que o juiz determine a sentença de indenização. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou que já apresentou as alegações finais e aguarda a decisão judicial.

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